Conhecer o custo do transporte rodoviário, modal mais utilizado pelas organizações brasileiras nas entregas de suas mercadorias, representa uma tarefa essencial ao gestor que busca tomar as decisões mais acertadas em prol de um percentual de lucro satisfatório. Afinal, é esse domínio que o auxiliará na formação dos preços ideais para cada item e respectivo frete. Quando mal administrado, esse tipo de gasto pode se tornar um verdadeiro vilão ao caixa do empreendimento.
Pensando nisso, trouxemos no post de hoje alguns dos principais valores que devem ser observados e estruturados a seu favor. Confira!
Quais são os custos envolvidos no transporte rodoviário?
Existem inúmeros encargos no transporte de cargas que podem impactar o processo logístico de qualquer negócio. Conheça os mais relevantes:
Custos de coleta, transferência e entrega
Os custos com coleta, transferência e entrega correspondem aos principais encargos que afetam as operações de transporte. Eles se dividem em duas categorias — fixos e variáveis. São considerados como fixos os gastos que não sofrem variação, ou seja, aqueles cujo custo independe da distância percorrida para que o objeto chegue ao seu destinatário final. Dentre eles, podemos citar:
- a remuneração do capital empatado;
- o licenciamento;
- o salário do motorista;
- a reposição do veículo.
Os custos variáveis, por sua vez, dizem respeito às expensas que aumentam ou diminuem conforme a quilometragem rodada. É o que acontece com os gastos para manutenção ou reposição de peças, o consumo de combustível e dos pneus etc.
Além disso, o estado de conservação das rodovias também é um fator essencial a ser analisado no momento de calcular o frete.
Despesas indiretas
As despesas indiretas podem ser entendidas como gastos administrativos, isto é, elas não fazem parte do foco da atividade de transporte rodoviário. Entretanto, elas são indispensáveis para que esse processo se realize por completo.
Nesse cenário, é importante saber que as despesas indiretas são influenciadas pelo volume de carga movimentada; elas independem da quilometragem rodada pelos veículos. Ademais, elas estão divididas da seguinte forma: encargos de pessoal, salários e demais custos de funcionários dos setores administrativo, vendas e atendimento ao cliente.
Consistem, portanto, nas despesas estruturais da empresa, aquelas indispensáveis para o seu funcionamento, tais como: impostos, aluguel, comunicação interna e externa etc.
Quais os impactos desses custos no transporte rodoviário e na empresa?
O custo da logística impacta de maneira significativa as finanças de uma empresa. De acordo com estudos realizados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a soma dos gastos de armazenagem, estoque, transporte e serviços administrativos consome o equivalente a 12,7% do nosso Produto Interno Bruto (PIB), sendo que a maior parte desse percentual é formada pelo transporte, 6,8%.
O crescente aumento desses custos pode ser justificado pelo fato de que o modal de transporte mais utilizado no país é o rodoviário, e a infraestrutura das estradas não acompanha o mesmo ritmo de crescimento da economia, o que resulta na dificuldade das empresas viabilizarem essa parte do seu serviço.
Então, no intuito de enxugar o orçamento e garantir mais eficiência na etapa de transporte, muitas empresas vêm aderindo à terceirização do serviço.
Além de ajudar a elevar a reputação do empreendimento, isso proporciona maior disponibilidade para o gestor focar suas ações na atividade principal do negócio. Portanto, é uma opção que vale a pena ser considerada.
Reduzir o custo do transporte rodoviário é uma questão primordial para que as empresas mantenham o seu equilíbrio financeiro e, consequentemente, a sua competitividade no mercado.
Para alcançar um resultado bem-sucedido, o primeiro passo é conhecer bem os processos de trabalho, o que permite ao gestor adotar as melhores estratégias. Não basta simplesmente cortar gastos: a excelência do serviço é o caminho para alcançar a fidelização dos clientes.
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