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Quando há um bom entendimento sobre os indicadores de desempenho logístico, alguns diferenciais são usufruídos pelo negócio. Entre eles, a identificação de gargalos na qualidade dos serviços realizados e a redução de custos (uma vez que haverá a compreensão de quais são os gastos que podem ser cortados e quais são os investimentos que mais trazem retorno). Além disso, é possível garantir mais produtividade e aumento da segurança dos profissionais como um todo.
Porém, é comum que haja dúvidas sobre quais são os principais indicadores logísticos e como eles devem ser analisados na rotina do negócio. Pensando nisso, elaboramos este material para que você tire as principais dúvidas sobre o assunto. Continue a leitura e saiba mais!
1. On-Time & In-Full (OTIF)
Independentemente de qual seja o nicho de atuação do negócio, é essencial que haja preocupação quanto à satisfação dos clientes e do público de modo geral. Isso contribui para que a empresa entenda quais são os acertos que podem ser potencializados e identifique gargalos que precisam ser reduzidos para que as entregas sejam feitas conforme o acordado, o que eleva a fidelização e, consequentemente, amplia os resultados.
Nesse contexto, o indicador On-Time & In-Full se destaca. Ele tem como responsabilidade mostrar se as entregas foram feitas dentro do prazo (um fator que reflete muito na satisfação final do cliente) e se os demais componentes relacionados aos processos logísticos foram também eficientes, como no caso do endereço (se o item foi entregue no local correto, por exemplo).
Para auxiliar nessa questão, basta utilizar a fórmula:
OTIF = número de entregas OTIF / número total de entregas x 100
Tanto nesse indicador quanto em qualquer outro que for para análise, a presença de dados confiáveis deve ser uma prioridade. Assim, a empresa tem a possibilidade de identificar seu real cenário para implementar as melhorias necessárias.
2. Order Cycle Time (OCT)
Entender a satisfação do cliente, para que seja possível implementar possíveis pontos de melhoria e, assim, contribuir para os resultados da empresa, é um ponto a ser considerado, como vimos. Outro tópico que contribui nesse sentido e que deve ser mensurado pela empresa está relacionado à velocidade com que os pedidos são atendidos. O OCT mensura justamente isso.
Trata-se da métrica que tem como intuito entender quanto tempo é gasto entre o recebimento do pedido e a entrega realizada ao cliente. Assim como o seu entendimento, a fórmula é bastante simples:
OCT = data de entrega – data do pedido
Mas qual seria o cenário ideal de um OCT para a empresa? Vai depender de alguns fatores. Se o endereço for na mesma cidade, por exemplo, o ideal é que seja em até 24 horas. Porém, independentemente da localização, a gestão deve entender os fatores que influenciam o caso e levar isso em consideração no momento de uma análise.
3. Acuracidade do inventário
Gestão de estoque é uma demanda que não pode ser negligenciada. Caso isso ocorra, as chances de um cliente realizar o pedido de um material que não esteja disponível aumentam consideravelmente, o que traz prejuízos para o relacionamento com o público.
Para que ela seja feita de forma mais eficiente, é importante contar com alguns indicadores que ajudam a medir a eficácia e a identificar as prioridades. A acuracidade do inventário é uma delas. Seu objetivo principal é medir a diferença existente entre o estoque real e o estoque registrado nos sistemas. Afinal, caso haja qualquer falha, a gestão de compras e de entregas será prejudicada.
Para contar com esse número, a fórmula a ser aplicada é:
Acuracidade do Inventário = estoque físico / estoque registrado no sistema.
4. Avarias no transporte
Quando tratamos de processos logísticos, algumas das etapas são mais complexas. O transporte, por exemplo, é uma delas. Afinal, desde a solicitação feita pelo cliente até o momento em que ele recebe o pedido em sua casa, são muitas etapas, processos e caminhos que devem ser percorridos.
Transporte terrestre, estradas em más condições, transportadoras não muito eficientes ou até mesmo problemas relacionados ao seu próprio armazenamento podem contribuir para que haja avarias no material antes de ele chegar ao cliente final.
Além disso, caso haja qualquer problema durante essas etapas, a imagem da empresa também pode ser prejudicada, o que levaria à baixa retenção de clientes e, consequentemente, a dificuldades de atração e à lucratividade abaixo do esperado.
Lembre-se de que cargas entregues com irregularidades são um problema para a sua reputação e podem prejudicar a relação com os clientes. Por isso, sempre preste atenção nesse dado.
5. Turnover
Apesar de não ser um indicador diretamente relacionado com o setor de logística, é preciso considerá-lo. Afinal, buscar a redução de custos sem que isso afete a qualidade dos produtos e serviços oferecidos é um desafio de qualquer negócio. E, como sabemos, demitir e contratar pessoas em uma empresa são atitudes que geram custos, além de a rotatividade do capital humano provocar prejuízos para a gestão de conhecimento do negócio.
Além disso, ao identificar quais são os fatores que provocam a saída de pessoas do time, a empresa tem a possibilidade de implementar planos de ação que impactarão diretamente a satisfação dos profissionais. Isso, além de reter talentos, contribui para a maior motivação da equipe, bem como aumenta a produtividade e os ganhos do negócio.
6. Giro de estoque
A importância do estoque nós já sabemos. Por essa razão, quanto mais indicadores voltados para o seu processo, melhor será para a empresa. Nesse sentido, o giro de estoque vai contribuir para identificar a eficiência da utilização de estoque, monitorando o resultado do negócio e a efetividade das decisões tomadas. Aqui, a empresa vai medir especialmente a qualidade das operações de vendas, uma vez que o seu trabalho vai impactar diretamente esses números.
Neste conteúdo, você pôde entender um pouco mais sobre quais são os indicadores de desempenho logístico que devem ser analisados e a importância de colocá-los em prática nas suas avaliações, além de como é possível melhorar as demandas por meio deles. Porém, indicadores trarão diagnóstico. O próximo passo é sempre identificar pontos de melhoria e trazer planos de ação.
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