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Conheça os 6 principais tipos de controle de estoque para usar em sua empresa!

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Saber quais tipos de controle de estoque é possível utilizar em sua empresa é fundamental para o ramo de distribuição e logística, uma vez que se trata de um ponto que define aspectos financeiros e operacionais da companhia.

A gestão de estoque é um ponto muito importante para o sucesso de um negócio, pois o seu controle costuma ser decisivo para os resultados da companhia, seus lucros ou, até mesmo, prejuízos.

Para ajudá-lo a entender sobre o tema, preparamos este post com os 6 principais tipos de controle de estoque para utilizar em uma empresa. A seguir, vamos explicar melhor como cada um deles funciona e como colocá-los em prática. Continue a leitura para conferir todos os detalhes!

1. PEPS

A sigla PEPS quer dizer “primeiro a entrar, primeiro a sair”. Assim, como o próprio nome sugere, trata-se de um método que segue o princípio de que as mercadorias que estão no estoque a mais tempo devem ser vendidas primeiramente, ou seja, o que é considerado é a ordem cronológica.

Hoje em dia, essa é uma das metodologias de gestão de estoque mais usadas pelas companhias, especialmente em razão de seus benefícios, como evitar perdas, aproximar o valor de cada produto do seu custo real e controlar a validade dos itens.

Mais um ponto que merece destaque é que a utilização do PEPS proporciona que outros processos logísticos que são importantes para o crescimento empresarial sejam facilitados. Assim, essa metodologia é indicada para quem deseja prevenir perdas e facilitar a gestão em logística como um todo, especialmente para as empresas que trabalham com produtos perecíveis.

2. UEPS

Já a sigla UPS quer dizer “último a entrar, primeiro a sair”, ou seja, trata-se exatamente da lógica inversa da metodologia PEPS. Nesse caso, o estabelecido é que o item que foi incorporado ao estoque da companhia recentemente deve ser o primeiro a ser disponibilizado para as vendas.

Aqui, os itens que entraram por último no estoque devem sair primeiro justamente porque eles costumam ser mais caros do que aqueles que já estão armazenados há algum tempo.

No entanto, esse tipo de controle de estoque não é indicado para as companhias que trabalham com produtos perecíveis, uma vez que nesse caso é preciso observar a rotatividade de produtos.

3. Custo médio

Mais um dos tipos de controle de estoque é o custo médio, também conhecido como média ponderada móvel (MPM). Nesse caso, os valores do estoque são renovados todas as vezes em que há a entrada de novos itens, por meio do cálculo de uma média ponderada.

A média deve considerar a soma dos valores dos produtos antigos e os valores dos itens novos, dividindo o resultado pela quantia total de produtos disponíveis no estoque para obter o valor final.

É válido ressaltar, ainda, que o custo médio e o PEPS são os únicos métodos de gestão de estoque que são aceitos pelo Ministério da Fazenda para a comprovação e a contabilização de custos feitos para fins do Imposto de Renda.

4. Just in Time

Já o método Just in Time, que pode ser traduzido para “no momento exato”, é um tipo de controle de estoque que foi criado para promover a diminuição de custos, uma vez que o nível do estoque é mantido no menor estado possível para atender as demandas do mercado.

Nesse caso, é preciso que os gestores realizem um acompanhamento do estoque rigoroso para que a companhia não perca boas chances de vendas por não ter a quantidade suficiente de itens disponíveis.

Por tanto, o recomendado é contar com bons fornecedores parceiros, que consigam atender a companhia de forma rápida e com periodicidade, a fim de que essa metodologia de gestão funcione corretamente.

Na prática, o Just in Time é indicado apenas para as empresas que desejam diminuir os seus custos de armazenagem e pretendem manter um estoque mínimo. Além disso, para um maior acerto nas operações logísticas e um melhor controle de estoque, é recomendado usar um sistema de gestão empresarial ERP.

5. Curva ABC

O método de controle de estoque curva ABC tem como base alguns aspectos fundamentais para determinar a importância da manutenção de cada produto no estoque. São eles: o faturamento, o giro e a lucratividade.

Dessa maneira, os produtos classificados como do tipo A correspondem a 20% dos produtos e 80% do valor do estoque. Ou seja, eles devem gerar alta lucratividade e faturamento, contando com giro razoável.

Já os itens do tipo B correspondem a 30% dos produtos e 15% do valor do estoque. Portanto, são aqueles que devem corresponder à maior parte do estoque, uma vez que contam com giro alto e contribuem para o aumento do faturamento, mas sem alcançar resultados tão expressivos quanto os produtos do tipo A.

Por fim, os produtos do tipo C correspondem a 50% dos produtos e 5% do valor do estoque, uma vez que contam com pouca saída, atingem lucros restritos e representam uma pequena parte do faturamento mensal obtido.

Uma das vantagens da curva ABC é que ela aumenta o conhecimento sobre a importância dos itens e o giro de estoque, o que permite que a operação seja otimizada. No geral, essa costuma ser uma metodologia eficaz no que diz respeito ao ajustamento do processo de compras.

6. Preço específico

Por fim, o preço específico é um dos tipos de controle de estoque mais simples, pois, para que funcione de modo eficiente, basta que o gestor de estoque conte com condições de determinar o valor exato de cada um dos itens armazenados.

Assim, o valor específico de cada produto determina o processo de baixa dos itens a cada venda que é feita, sendo que o valor total do estoque é representado pela somatória dos custos de cada um dos objetos. Em geral, essa alternativa costuma ser indicada, por exemplo, para maquinários ou automóveis.

Agora que você já conhece os 6 principais tipos de controle de estoque e sabe como cada um deles funciona, considere as especificidades do seu negócio para optar por aquele que melhor atende às necessidades da sua empresa e procure implementá-lo quanto antes.

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