O gerenciamento de risco no transporte de cargas no Brasil é um desafio imprescindível para todo setor logístico empresarial, sobretudo, por questões de segurança. Contudo, apesar da demanda urgente por uma gestão protetora, engana-se quem acredita que essa administração é somente uma questão de seguridade.
O trabalho com os riscos para transporte de cargas é um trabalho em escala que precisa ser compreendido por completo. Não se trata apenas da viagem, mas de todo um cenário crítico.
Um gestor logístico que só deixa para se preocupar com a gestão de riscos quando a empresa está um caos terá pouquíssimas chances de manter as portas abertas. Por isso, neste artigo, vamos abordar melhor sobre o gerenciamento de risco no transporte de cargas com uma visão mais administrativa e preventiva. Vamos lá?
Por que o plano de gestão de riscos é essencial no transporte de cargas?
Se chegou até este artigo, é sinal de que você, pelo menos, suspeita de que o gerenciamento de risco no transporte de cargas tem relevância no setor. Se você pensou nisso, acertou. Estamos diante de um assunto que exalta a prevenção, e isso agrega valor aos processos logísticos.
Em épocas de crise, os estragos acontecem em cadeia. Problemas no frete, combustíveis e manutenções mais caros, elevação da sinistralidade e a pressão por resultado.
Estudar as probabilidades de risco dentro da cadeia logística é uma tarefa essencial para a redução de perdas, tanto humanas quanto materiais. Como consequência, a empresa pode provar de redução de custos, seguridade dos produtos transportados e satisfação na entrega.
Como você bem deve saber, não são poucos os desafios que cercam o fluxo da entrega de mercadorias em terras brasileiras. Esse tipo de operação depende do funcionamento de fatores internos e externos, inerentes à empresa ou não.
Como lidar com imprevistos que podem prejudicar a entrega? Como garantir a segurança da operação? É possível se livrar desses problemas? Bom, talvez você possa prevê-los, e é aí que aparece a importância da gestão de riscos.
O objetivo é reduzir o número de problemas para assegurar a proteção dos colaboradores, veículos e cargas, qualificando todo o processo.
Felizmente, muitas empresas têm compreendido que esse gerenciamento não pode ser exclusivo para o transporte da carga — além de qualificar e otimizar as entregas e reduzir custos previstos e imprevistos. Tudo começa no recrutamento da equipe de colaboradores e estende-se até o pós-venda.
Isso significa que quem quiser ficar tranquilo e no controle do setor de gestão precisa repensar cada processo com um olhar preventivo, criando relações de confiança com funcionários e parceiros.
Como fazer um gerenciamento de riscos eficiente?
Mas, então, talvez você esteja se perguntando se é, de fato, possível obter um gerenciamento de riscos 100% eficiente. A resposta é positiva, mas vai depender de diversos fatores.
Para início de conversa, você precisa entender como essa gestão funciona. Portanto, pense nas seguintes etapas:
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identificação dos riscos;
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análise dos riscos;
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avaliação dos riscos;
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tratamento para reduzir as chances de acidentes e incidentes.
Para resolver os três primeiros itens, pense sobre o valor da carga e as condições do trajeto. A partir disso, você deverá definir qual é a melhor equipe para executar a entrega. Não se esqueça de que a qualidade das estradas e os índices de violência importam muito.
Na quarta etapa, você terá que implementar soluções tecnológicas e ações preventivas para reduzir o número de riscos identificados. Esse é um processo simples? Não. As etapas exigirão que o gestor acompanhe custos, monitoramento da equipe e do veículo, segurança, atendimento ao cliente, entre outros microprocessos. Tudo isso dá trabalho, mas vale a pena.
No país, ainda falta inteligência para que as missões sejam concluídas o mais próximo possível do que é desejado. Para isso, o ideal é procurar parceiros realmente capazes de tomar iniciativas inteligentes, como:
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inserir iscas de cargas infiltradas na carga;
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acoplar localizadores colocados nas carretas;
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blindar veículos;
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contar com escoltas armadas, entre outras.
O ideal é que um verdadeiro controle de inteligência seja montado na transportadora, incluindo um planejamento para que o risco seja gerenciado com a garantia de execução do plano. Trata-se de uma força-tarefa que possa envolver a instrução dos motoristas, as empresas de segurança, a transportadora e a responsável pela carga. Todos instruídos e unidos no mesmo processo.
E já que estamos falando de eficiência na gestão, não deixe de lado a auditoria. Avaliar o nível de performance de todos os envolvidos é essencial para o sucesso da empreitada.
Como a tecnologia pode ajudar no gerenciamento de risco de transporte de carga?
Não há dúvidas de que, por meio do uso de recursos tecnológicos, as empresas especialistas em processos logísticos conseguem aprimorar o controle na movimentação das cargas. Otimização do tempo e precisão são adjetivos que simplificam o conceito de produtividade, e é disso que uma organização precisa durante essa operação.
Com a tecnologia, o monitoramento tanto dos colaboradores quanto do veículo passou a ser um serviço possível. Além disso, ele abre caminho para a redução de custos, já que as cargas têm menos chances de sofrer danos, multas ambientais ou processos judiciais.
O computador de bordo, por exemplo, é um dispositivo capaz de transmitir informações de utilidade, como a quantidade de combustível utilizada durante o trajeto e o número de freadas. Na mão do gestor, essas informações poderão ajudá-lo a tomar melhores decisões, avaliando comportamentos e a necessidade de treinamentos.
São diversas as ferramentas disponibilizadas. No entanto, é preciso ter atenção ao modo como elas estão sendo usadas para que a tecnologia atue como aliada no mapeamento de processo, e não como um problema.
Por fim, vale dizer que o gerenciamento de riscos, enquanto processo operacional da empresa, não termina no momento em que um planejamento completo é traçado e o caminhão sai da garagem, tampouco começa com a identificação de riscos.
Na verdade, ele é cíclico. Nunca acaba. A prevenção de riscos nunca é plena e nem pode se dar por concluída. O gerenciamento de risco no transporte de carga deve buscar sempre a redução dos índices de acidentes, furtos, multas e tudo o mais que tentar sugar as reservas financeiras do negócio.
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