8 sinais de que é hora de mudar os processos logísticos na sua empresa 8 sinais de que é hora de mudar os processos logísticos na sua empresa

8 sinais de que é hora de mudar os processos logísticos na sua empresa

12 minutos para ler

Diante de um mercado volátil e em constante transformação, os processos logísticos não podem permanecer com os mesmos métodos e sem uma análise minuciosa das principais tendências para o setor. Afinal, em alguns casos, os gastos com esse tipo de operação podem extrapolar a margem de lucro obtida com a venda de produtos.

Nesse contexto, a palavra de ordem para evitar dores de cabeça é adaptação. Conhecer os desafios mais comuns da atividade e implementar as melhores estratégias para alcançar um desempenho de excelência.

Para ajudar você nessa missão, apontaremos os principais indícios de que é hora de inovar os seus processos. Siga a leitura completa do artigo e confira.

Por que vale a pena melhorar a logística de uma empresa?

A eficiência dos processos logísticos é um ponto crucial para o sucesso de qualquer empresa, sobretudo diante de um mercado tão competitivo, no qual várias empresas oferecem produtos de qualidade.

Afinal, à medida que o modelo de compras virtuais cresce, as expectativas dos consumidores em relação à entrega também ficam cada vez mais altas.

Hoje, o cliente não quer apenas o frete grátis ou a alternativa de entrega mais barata. Ele também espera que o serviço seja executado com agilidade e, principalmente, receber suas mercadorias sem nenhum dano.

Saber como melhorar a logística do seu negócio é sinônimo de garantir o atendimento que o seu público deseja. Mas esse não é o único ponto importante. As melhorias também se refletem no controle correto das operações, na otimização de custos, entre outros aspectos fundamentais para que a empresa se torne mais competitiva.

Pode parecer exagero, mas o desempenho do setor de logística pode custar a sobrevivência de um negócio no mercado. É por isso que você deve fortalecer a sua produtividade com soluções práticas e eficientes.

Quais os sinais de que é hora de mudar seus processos logísticos?

A logística é feita de desafios. Como profissional da área, você já deve ter enfrentado problemas como preço, frete, armazenagem, entre outros. Esses itens fazem parte dos processos logísticos de uma empresa. Eles orientam para um bom fluxo dos materiais em todas as fases de produção, podendo representar até 30% do faturamento de uma companhia.

Para manter a qualidade da sua performance, é preciso monitorar constantemente os resultados e agir de forma proativa diante de alguns sinais.

Uma dica é responder às seguintes perguntas: a companhia atende as demandas de forma eficiente? Os veículos estão em boas condições? A empresa oferece o suporte necessário? Há garantias da segurança da carga? A transportadora trabalha com tecnologia de ponta?

Veja, a seguir, 8 fatores que indicam a necessidade de mudanças.

1. Demora nas entregas

A demora nas entregas é um grande obstáculo para alcançar a satisfação do consumidor. E esse é um tipo de problema nas operações logísticas que pode ser causado por inúmeros fatores: ineficiência na execução de tarefas, trânsito intenso, dificuldades de acesso, extravios, roubo de carga, entre outros.

Portanto, a partir do momento que as remessas saem da empresa e o gestor não tem controle sobre as entregas, é um forte sinal de que os seus processos logísticos precisam de reformulação.

Por exemplo, não saber se o entregador segue a rota planejada, não ser informado sobre imprevistos no trajeto, não precisar o tempo para que as entregas dos pedidos sejam concluídas, tudo isso impacta de forma negativa as entregas.

2. Custos elevados com os processos

Otimizar custos é uma condição indispensável para o sucesso e a lucratividade de qualquer negócio. Com a distribuição logística, a realidade não é diferente. A economia em todas as etapas do processo é fundamental para garantir a competitividade da empresa.

Nesse contexto, alguns exemplos de atividades que merecem a atenção do gestor são:

  • planejamento do melhor trajeto;
  • seleção do modal de transporte;
  • dimensionamento da carga;
  • monitoramento remoto da frota;

Enfim, é preciso adotar um conjunto de estratégias que ajudem a atender os clientes em menos tempo e eliminem gargalos. E a adoção de tecnologias contribui bastante para esse objetivo.

3. Inflexibilidade na cadeia de suprimentos

Por mais incrível que pareça, a verdade é que não existe um padrão único e imutável para os processos na cadeia de suprimentos. A demanda dos clientes é sempre passível de alterações, as características de cada produto exigem condições especiais de transporte etc.

Portanto, as etapas estão abertas a transformações, interferindo em diversos pontos da própria cadeia. Não é possível fechar os olhos para a dinâmica do andamento logístico.

Em algum momento, o próprio setor vai cobrar mudanças essenciais para que tudo continue funcionando. Por isso, seja flexível e esteja preparado para imprevistos, pois eles podem acontecer em todas as fases do processo.

Uma boa flexibilidade na cadeia de suprimentos começa com a previsibilidade de demandas. Por meio do correto controle e gestão do estoque, é possível antecipar a demanda de produtos ou serviços oferecidos. Para tanto, é fundamental analisar todos os dados relacionados ao giro do estoque e à produtividade do negócio.

O mais indicado é fazer isso no período de, pelo menos, um ano, ficando de olho na sazonalidade, ou seja, épocas em que os produtos apresentam maior saída. Também é necessário observar as tendências do mercado.

4. Acompanhamento ineficaz do sistema de informação

O bom gestor é aquele que consegue acompanhar o movimento do produto na cadeia de suprimentos, se possível, em tempo real. Se isso não acontece em sua instituição, você tem um gargalo que precisa ser tratado.

Esse domínio de informações permite ao profissional enxergar as variações nos processos logísticos, sem grandes dificuldades de intervir na rota logística do produto, fazendo as alterações necessárias.

Nesse caso, é importante manter um cronograma de dados claro e funcional para um monitoramento eficiente, capaz de evitar perdas, desvios e extravios. Em outras palavras, é preciso realizar um mapeamento de processos.

A análise meticulosa do fluxo de trabalho facilita não apenas a identificação de falhas, mas também a oportunidade de melhorias. Afinal, por essa técnica, podemos visualizar elementos como:

  • tarefas que podem ser eliminadas por não contribuírem para bons resultados;
  • possíveis causas e efeitos de falhas;
  • possibilidade de aumento de produção, redução de tempo e utilização de menos recursos.

Assim, para cortar gastos e aumentar a lucratividade, é essencial desenhar e levantar informações de todo o processo, entendendo como funciona cada uma de suas partes.

O uso de indicadores também será indispensável para entender como anda o desempenho do negócio e, principalmente, em quais etapas estão as falhas. Assim, o gestor consegue usar esses dados para uma melhor tomada de decisão e direcionar esforços aos pontos que precisam de melhorias.

5. Desinteresse pelo estoque nos processos logísticos

A gestão do estoque é um fator definitivo para a logística, pois ela traz impactos diretos sobre o preço do produto, que ajudam a definir o lucro da organização. Por isso, quem trabalha nessa área deve prezar pela organização e desenvolver uma preocupação contínua com a armazenagem.

Um galpão com excesso ou falta de itens, por exemplo, é sinal de que algo está errado, o que se reverte em prejuízos para o negócio. Isso porque a falta de determinado item provavelmente resultará na perda da venda.

Já um estoque acima da capacidade do galpão é sinônimo de mercadorias mal distribuídas, fora de padrão ou controle. O segredo para lidar de forma bem-sucedida com a situação é investir em uma gestão aliada à tecnologia, à automatização das operações. Isso se dá integrando o estoque com os setores necessários e soluções que façam sentido para a satisfação interna e externa.

Estamos vivendo em plena 4ª revolução industrial. Portanto, fazer o controle de estoque de forma manual é perda de tempo, além de deixar suas operações mais expostas a falhas. Isto é, prejudica a eficácia de toda a cadeia de distribuição.

Existem inúmeras tecnologias disponíveis no mercado que auxiliam na eliminação de pilhas de papel, centralizando e organizando todas as informações necessárias para o bom controle do estoque, como:

  • quantidade armazenada de cada item;
  • relatório de giro de estoque;
  • validade dos produtos.

Assim, o procedimento se torna muito mais eficiente, eliminando, entre outros desperdícios, o tempo que o colaborador levaria para conferir a disponibilidade de itens estocados. Com o monitoramento do estoque, o gestor também consegue entender melhor a demanda de cada produto.

6. Erros no transporte cargas

Um dos maiores gargalos logísticos no país é o transporte de cargas. Trabalhar essa questão no Brasil inclui barganhar preço e enfrentar não só a precariedade das estradas do país, como também a falta de segurança e as longas distâncias.

Por esse motivo, o responsável pelo setor precisa estar em constante verificação do que há de melhor no mercado — fornecedores, modais de transporte, tecnologias de rastreamento, entre outros.

O ideal para eliminar os erros no transporte de cargas é sempre refazer as contas, traçar novos planejamentos e se manter informado quanto aos recursos disponíveis e outros benefícios em prol da qualidade e economia.

7. Excesso de perdas

A perda de produtos é um fato que pode acontecer em diversas etapas dos processos logísticos, desde o seu recebimento por parte do fornecedor, descarga e armazenamento, até o momento da entrega propriamente.

Mas, se isso se tornar recorrente, resultará não apenas em prejuízos financeiros, como também na perda de credibilidade da empresa, sobretudo quando o problema se concentra na fase em que o cliente já pagou pela mercadoria.

De um modo geral, a dica de ouro é que a empresa adote medidas preventivas na sua rotina de atividades, aliando a automatização da tecnologia com as condições adequadas de armazenamento e transporte — embalagens, refrigeração do ambiente, proteção contra agentes climáticos etc.

Ainda nesse cenário de controle do excesso de perdas, é importante investir no quesito segurança, a fim de combater os roubos de cargas e extravios. Isso tem um impacto significativo nos seus resultados.

8. Falta de treinamento da equipe para lidar com processos logísticos

Todo profissional de logística deve estar bem preparado para oferecer ao cliente a melhor experiência de compra possível. Caso contrário, os esforços para manter a qualidade da entrega não serão capazes de produzir os resultados esperados.

Um problema frequente quando as empresas não investem na qualificação dos colaboradores é a falta de preparação para lidar com as tecnologias. Assim, os investimentos da empresa podem ser em vão, pois eles não as enxergam como aliadas, existe uma certa resistência.

O objetivo dos treinamentos é justamente criar uma afinidade entre a inovação e a sua força de trabalho. Hoje, tudo envolve tecnologia. E uma mão de obra apta para usar as inovações consegue encontrar soluções rápidas para eventuais problemas, além de diminuir a incidência de erros.

Logo, se você tem notado falta de capacitação do time, é hora de investir em treinamento, envolvendo as áreas de real necessidade. Além de ganhos na produtividade, você alcançará o necessário para a satisfação e fidelização do cliente.

Esqueça o velho ditado “em time que está ganhando, não se mexe”. Empresas que almejam manter-se ou alcançar o sucesso estão sempre em busca de melhoria. Tenha em mente que nada está tão bom que não possa ser aprimorado.

Uma boa filosofia a ser adotada é a Kaizen. Ela defende a ideia de “ser melhor hoje do que eu era ontem e melhor amanhã do que sou hoje”.

Assim, realize continuamente uma análise dos pontos fracos de seus processos logísticos, de forma a aplicar ações corretivas com o intuito de aperfeiçoar as operações. Uma ótima solução é a terceirização de transporte. Algumas das vantagens são:

  • redução de custos;
  • aumento de eficiência;
  • redução do índice de capital parado;
  • acesso às melhores ferramentas;
  • diminuição da preocupação com assuntos operacionais;
  • eliminação de perdas com depreciação e manutenção de veículos.

Mas fique atento à reputação da transportadora no mercado. Procure saber se ela trabalha alinhada à tecnologia, se as entregas são feitas no prazo e sem ocorrência de avarias nas mercadorias.

Qual a importância das parcerias no sucesso dos processos logísticos?

Assim como boas estratégias e automação de processos, para que seja possível alcançar uma boa performance na prestação do serviço logístico, é necessário que haja mudança em toda a cultura organizacional da empresa. E a formação de boas parcerias tem um papel relevante nessa busca pelo sucesso.

Empresas especializadas nesse mercado estão por dentro do que há de mais moderno em termos de ferramentas e técnicas para aprimorar os processos logísticos e podem oferecer o suporte necessário para fortalecer a sua atuação. Por isso, escolha bem com quem trabalhar.

Como você pôde perceber, o gerenciamento dos processos logísticos é um dos pilares para um crescimento saudável e o aumento da competitividade de qualquer negócio. Com controle e previsibilidade sobre cada operação, é possível atender seus clientes com mais eficiência e qualidade.

Gostou das dicas? Então compartilhe este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos e parceiros a também dominarem o assunto!

Posts relacionados

2 comentários em “8 sinais de que é hora de mudar os processos logísticos na sua empresa

Deixe um comentário